O RETORNO DO TELETEATRO
Por Nildson B. Veloso
Um dos fatos que marcaram minha infância foi o de ter visto, pela primeira vez, uma cena de novela, lá pelos anos 70. Em tal cena, havia uma menininha numa cadeira de rodas com aquele ar de sofrimento. Me senti muito triste ao vê-la naquela cadeira. A novela era Fogo Sobre Terra e a atriz era Rosana Garcia.
Anos depois, descobri que aquela situação era tudo de faz-de-conta. Fiquei muito confuso, pois como uma pessoa conseguia fingir tão bem? Ainda mais uma criança! Minha mãe então me explicou que aquilo era novela e que era tudo de mentirinha. Até então eu pensava, lá com minha cabeça de infante, que o nome “novela” se referia ao horário “nove”. E foi desde então que comecei a gostar daquelas mentiras que contavam pra gente na televisão. Aquilo era muito bom!
Bem mais tarde, já na minha adolescência, passei a cultuar o gosto pelo fazer aquela “mentira permitida” e, mesmo sem ter alguém na família com algum passado na área, comecei a pensar que era aquilo que queria fazer: Teatro! A imagem daquela menininha (Vivi) não me saía mais da cabeça. Caso pensado, decidi estudar teatro com o intuito de fazer aquilo que eu via todas as noites em minha casa.
Ainda na faculdade, comecei a pesquisar sobre a interpretação televisiva e então cheguei até o teleteatro. Maravilha! Era tudo que eu procurava: o fazer televisão com a linguagem teatral. Passada a euforia, percebi que o teleteatro era uma expressão artística praticamente morta. Não se tinha mais notícia no país desse fazer.
Mas como as coisas ganham força quando elas têm que acontecer, então, eis-me aqui, trabalhando na TV Anísio Teixeira, coordenando o programa Teleteatro, numa retomada do hibridismo teatro-televisão, que nos proporcionará um retorno a essa indispensável e interessante forma de contar histórias.
Por Nildson B. Veloso
Um dos fatos que marcaram minha infância foi o de ter visto, pela primeira vez, uma cena de novela, lá pelos anos 70. Em tal cena, havia uma menininha numa cadeira de rodas com aquele ar de sofrimento. Me senti muito triste ao vê-la naquela cadeira. A novela era Fogo Sobre Terra e a atriz era Rosana Garcia.
Anos depois, descobri que aquela situação era tudo de faz-de-conta. Fiquei muito confuso, pois como uma pessoa conseguia fingir tão bem? Ainda mais uma criança! Minha mãe então me explicou que aquilo era novela e que era tudo de mentirinha. Até então eu pensava, lá com minha cabeça de infante, que o nome “novela” se referia ao horário “nove”. E foi desde então que comecei a gostar daquelas mentiras que contavam pra gente na televisão. Aquilo era muito bom!
Bem mais tarde, já na minha adolescência, passei a cultuar o gosto pelo fazer aquela “mentira permitida” e, mesmo sem ter alguém na família com algum passado na área, comecei a pensar que era aquilo que queria fazer: Teatro! A imagem daquela menininha (Vivi) não me saía mais da cabeça. Caso pensado, decidi estudar teatro com o intuito de fazer aquilo que eu via todas as noites em minha casa.
Ainda na faculdade, comecei a pesquisar sobre a interpretação televisiva e então cheguei até o teleteatro. Maravilha! Era tudo que eu procurava: o fazer televisão com a linguagem teatral. Passada a euforia, percebi que o teleteatro era uma expressão artística praticamente morta. Não se tinha mais notícia no país desse fazer.
Mas como as coisas ganham força quando elas têm que acontecer, então, eis-me aqui, trabalhando na TV Anísio Teixeira, coordenando o programa Teleteatro, numa retomada do hibridismo teatro-televisão, que nos proporcionará um retorno a essa indispensável e interessante forma de contar histórias.
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