sexta-feira, 29 de abril de 2011

Fé Cênica

Vídeo que dirigi  para ilustrar o exercício do ator na persuasão da ideia de fazer crível algo que é inexistente fisicamente naquele momento.
Tem a participação dos atores: Viviane Paraguaçu e Peterson Azevedo e produzido por Geraldo Seara que também participou como o médico.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Reportagem da UEFS sobre o lançamento do Teleteatro da SEC

I
Sections
Ferramentas Pessoais

Arte-Educação: SEC lança série centrada em literatura dramática

   A Secretaria Estadual da Educação, por meio do Instituto Anísio Teixeira - IAT e em parceria com o Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia – TVE / IRDEB, lança as primeiras peças audiovisuais da série Tele-teatro / Programa EncenAÇÃO. O programa integra a grade desenvolvida pela TV Anísio Teixeira e veiculada pela TVE, voltada para municiar os educadores da Rede Estadual de material didático em formato audiovisual. O conteúdo estético-pedagógico da TV do IAT/SEC tem como base os eixos do Plano Estadual de Formação de Professores. O evento de lançamento será realizado no dia 22 de setembro, às 19:30h, no Teatro do IRDEB (Rua Pedro Gama, 413 E - Alto do Sobradinho - Federação).
    A série arte-educativa divulga a literatura dramática baiana e brasileira por meio da veiculação de informações acerca dos dramaturgos (autores), escolas literárias e da encenação de uma versão adaptada da obra para a tevê. As montagens foram apresentadas e gravadas com a participação de um público formado por alunos e educadores da Rede. No lançamento, a TV Anísio Teixeira mostra os três primeiros programas que tem como referências as obras teatrais “Cordel do Amor Sem Fim”, da baiana Cláudia Barral; “Bailei na Curva”, do gaúcho Júlio Conte, além de uma adaptação de uma peça do autor clássico brasileiro Martins Pena, “Os Infortúnios de Uma Criança”.
    A produção da série é fruto de uma parceria estabelecida nessa gestão entre a Secretaria da Educação e a Secretaria da Cultura e, dessa forma, o programa conta com uma equipe de educadores da Rede acompanhando todas as etapas de produção e desenvolvendo as pautas das reportagens que apóiam e sistematizam o uso pedagógico dos programas televisivos. Além disso, a série divulga talentos do teatro baiano e do audiovisual que foram selecionados para a execução do projeto arte-educativo, que é voltado também paras as aulas de Língua Portuguesa e História.
    Toda a produção da TV Anísio Teixeira, concebida por professores e consultores (artistas, comunicadores e técnicos), é realizada por empresas do mercado audiovisual baiano, que passaram por processo de licitação. No caso do programa EncenAÇÃO, a produtora Fundo de Quintal Cinema e Vídeo é a responsável pela execução da proposta estético-pedagógica, por meio da linguagem audiovisual. As peças audiovisuais da TV Anísio Teixeira podem ser vistas também no Portal do Educador Baiano - www.iat.educacao.ba.gov.br. 
TV Anísio Teixeira / Programa EncenAÇÃO
Coordenação geral: Ana Cláudia Cavalcante / 71 9929-0045 / 3116-9061
Coordenação do projeto Estético-pedagógico: José Carlos Rêgo – Pinduca / 71 9929-0482 / 3116-9019
Professor responsável / Rede Estadual: Nildson Veloso / 71 8759-3767

domingo, 17 de abril de 2011

Lançamento do programa Em Cena Ação no Soterópolis

Reportagem sobre o programa Em Cena Ação da série Teleteatro - Tv Anísio Teixeira, no dia do seu lançamento no auditório do Irdeb, exibida pelo programa Soterópolis da TVE.

Teleteatro - O Retorno



O RETORNO DO TELETEATRO

Por Nildson B. Veloso

Um dos fatos que marcaram minha infância foi o de ter visto, pela primeira vez, uma cena de novela, lá pelos anos 70. Em tal cena, havia uma menininha numa cadeira de rodas com aquele ar de sofrimento. Me senti muito triste ao vê-la naquela cadeira. A novela era Fogo Sobre Terra e a atriz era Rosana Garcia.

Anos depois, descobri que aquela situação era tudo de faz-de-conta. Fiquei muito confuso, pois como uma pessoa conseguia fingir tão bem? Ainda mais uma criança! Minha mãe então me explicou que aquilo era novela e que era tudo de mentirinha. Até então eu pensava, lá com minha cabeça de infante, que o nome “novela” se referia ao horário “nove”. E foi desde então que comecei a gostar daquelas mentiras que contavam pra gente na televisão. Aquilo era muito bom!

Bem mais tarde, já na minha adolescência, passei a cultuar o gosto pelo fazer aquela “mentira permitida” e, mesmo sem ter alguém na família com algum passado na área, comecei a pensar que era aquilo que queria fazer: Teatro! A imagem daquela menininha (Vivi) não me saía mais da cabeça. Caso pensado, decidi estudar teatro com o intuito de fazer aquilo que eu via todas as noites em minha casa.

Ainda na faculdade, comecei a pesquisar sobre a interpretação televisiva e então cheguei até o teleteatro. Maravilha! Era tudo que eu procurava: o fazer televisão com a linguagem teatral. Passada a euforia, percebi que o teleteatro era uma expressão artística praticamente morta. Não se tinha mais notícia no país desse fazer.

Mas como as coisas ganham força quando elas têm que acontecer, então, eis-me aqui, trabalhando na TV Anísio Teixeira, coordenando o programa Teleteatro, numa retomada do hibridismo teatro-televisão, que nos proporcionará um retorno a essa indispensável e interessante forma de contar histórias.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Um Ensaio em Audiovisual

Participar de um ensaio é sempre surpreendente, pois chegamos sem intenção maior, e de repente nos encontramos dentro de uma complexidade de criação e ao mesmo tempo um estímulo constante, pois à cada cena vamos percebendo a vida daquela personagem que ali se inicia.
Assim foi com esse trabalho despretencioso de alunos do audiovisual de uma faculdade sob a batuta de Márcio Santos e produção de Cris Britto, recriamos o roteiro de Iara Sydenstricker  Bêbado em Cama Alheia.
Veja algumas cenas que ficaram muito interessantes.

sábado, 9 de abril de 2011

O Ofício de Interpretar

Interpretar como ofício é uma responsabilidade inenarrável, pois passa pelo prazer e acaba na responsabilidade de entender que a tarefa precisa ser cumprida da melhor maneira possível, e para isso precisamos e devemos ter em mente que a cada palavra e a cada gesto não poderemos falsear, pois cada um deles é um produto que fabricamos e passará pela a aprovação do nosso consumidor final que é o público.
Aos que entendem que essa prática é um mero passatempo, digo que fuja correndo, pois quanto mais distante ficar, melhor compreenderá o processo de compor personagens.
O jogo teatral precisa, e tem  regras claras para que seja uma diversão para os espectadores, pois sem  elas, torna-se um passatempo para quem faz.
Assim como o compositor cria as suas canções, o cozinheiro cria as suas iguarias, o poeta compõe seus versos, o ator precisa compor o seu personagem dando vida a uma vida que nunca existiu de fato, mas que passa a existir ali, naquele momento, fazendo com que tudo fique crível e então nos transporte para um mundo que também ali construimos.